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Assim, como em quase tudo na vida, nossa condição financeira está intimamente ligada às nossas escolhas, à nossa capacidade de realização e ao que acreditamos sermos merecedores. Esta pode ser uma boa definição, porém simplista, para explicar o porquê de estarmos numa boa ou má condição financeira, principalmente considerando que lidar com “dinheiro” nem de longe passa por um processo racional e claro. Somos todos fortemente influenciados, provavelmente, muito antes de nos entendermos como indivíduos, em relação ao ato de ganhar, poupar e gastar. Convido todos a refletir sobre alguns aspectos que norteiam nossas atitudes, quando gerimos nossa vida financeira.

Por mais que envolva números, a questão da condição financeira de uma pessoa é muito subjetiva. Segundo a filosofia socrática, a base de toda sabedoria é o autoconhecimento. Assim sendo, não seria de grande valia, propor planos e soluções mirabolantes, sem antes investigar com muita perspicácia o próprio perfil.

Quanto precisamos de dinheiro para sermos felizes? Quais são os bens necessários para o conforto e para nos sentirmos seguros? Conseguimos lidar com a frustração de não comprar um item ou desfrutar de algo no presente, poupando este valor para um bem maior no futuro? Até que ponto estar endividado traz infelicidade? Ou somos uma daquelas pessoas que usar o limite do cheque especial ou todo o limite do cartão já está incorporado no cotidiano? Consideramos o planejamento da nossa aposentadoria? Preocupamo-nos em deixar um patrimônio para a segurança de nossos filhos? Ou lhes provemos de estudos e recursos para que possam cuidar eles mesmos de seus próprios futuros? Quais são as ações feitas hoje, que estão em harmonia com aquilo que esperamos no médio prazo ou no longo prazo?

Estas e muitas outras são perguntas que devem ser feitas, com o intuito de aprofundar esta autoanálise. Devemos ainda ampliá-las incluindo outros dados relevantes: renda familiar, gastos, o volume de endividamento, as características dos investimentos e aplicações, e o modo como nos organizamos para o futuro. Estas análises ajudarão de forma eficaz, fazermos um diagnóstico de nossa situação financeira.

Já percebeu como na maioria das vezes, sabemos exatamente o quanto ganhamos e de onde vêm esses recursos, mas temos muita dificuldade em saber quanto gastamos e com o que gastamos? Porque será que é tão difícil ter clareza do quanto gastamos, e que muitas vezes não tendo condições reais, gastamos inconsequentemente?

Precisamos estar preparados internamente para assumirmos a nossa vida financeira, como fazemos em todas as dimensões da nossa vida. Somos um todo! Quando temos dificuldade em enxergar os pontos a serem melhorados, isso tende a acontecer não somente no campo financeiro, mas em todas as demais áreas. Seria como ir jogando a sujeira para baixo do tapete, podemos não ver, mas sabemos que está lá, e mesmo que consigamos nos enganar, vamos “espirrar” e quem sabe até mesmo desenvolver um quadro mais grave à medida que adiamos entrar em contato com o problema.

Portanto, mãos à obra! Se realmente quisermos nos organizar e agirmos em prol disso, os resultados, certamente aparecerão!

Existem várias formas de controle.  É possível usar um sistema, uma planilha, uma folha ou mesmo uma agenda. O que não pode acontecer é deixar de anotar todas as movimentações diárias, que muitas vezes são tantas, que fogem da capacidade dos nossos arquivos mentais.

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De um lado coloque todas as suas receitas mensais (salário ou pró-labore, rendas de aluguel, extras, etc.). Normalmente essa é a parte fácil, apesar de às vezes ser muito variável, como é o caso de profissionais liberais.

Do outro lado as despesas mensais, até aquelas pequenas que normalmente sequer consideramos, mas quando começamos a anotar, percebemos que faz toda diferença. Exemplo: dinheiro para os filhos lancharem na rua, táxi, cafezinho, etc.

Com a adoção desta estratégia, após alguns meses, poderemos fazer uma interpretação clara e atual da saúde de nossas finanças e desta forma fazer um planejamento.

 

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O planejamento financeiro é o elemento mais importante de qualquer projeto e envolve ter uma percepção clara dos objetivos e a manutenção do foco. Qual é a meta plausível para a nossa gestão financeira? Diminuir despesas, aumentar as receitas ou as duas ações?

A experiência nos mostra, que o ponto mais crítico são as despesas, que estão intrinsecamente ligadas ao consumo, pois seus gastos e suas dívidas estão diretamente relacionados a eles.

Podemos separar os custos fixos (aluguel, escola dos filhos, água, luz…), dos variáveis (viagens, restaurantes, lazer…). Ou podemos utilizar outro conceito, separar os custos necessários dos supérfluos. Mas estes conceitos também são muito subjetivos. O que é necessário para um, pode ser supérfluo para o outro, e por isso, existe a necessidade de ver de perto como está seu consumo e mais ainda sua capacidade de poupar (quando as despesas ficam menores que as receitas).

Normalmente, quando adquirimos bens e serviços é porque o consumo destes nos traz algum tipo de prazer ou satisfação, ou seja, existe o desejo. As realizações destes desejos muitas vezes afetam diretamente a nossa felicidade, que é a finalidade maior de todo o consumo. Esse desejo pode ser baseado em algo bem material e real, como o simples desejo de alimentar. O que pode variar é a necessidade de uma comida mais sofisticada, em restaurantes diferenciados. Isto é pessoal, e muda completamente o valor da “comida”.

Na atual sociedade, a mídia nos instiga o tempo todo ao consumismo, nos convencendo que para sermos felizes, precisamos ter uma casa confortável, um carro que combine com nosso status, fazer maravilhosas viagens, ir a restaurantes específicos, vestir roupas de grife que sejam nacional ou internacionalmente famosas, etc., e assim, perdemos a noção do que nos é realmente importante, tornando essa identificação de vida que nos é “vendida”, como nossa própria idealização. Mas, e quando isso tudo não condiz com a nossa realidade financeira? Isso nos leva a uma vida frustrada e completamente infeliz?

Não vou discutir o prazer das coisas materiais, que significativamente varia de pessoa para pessoa. Quem não gostaria de ter dinheiro suficiente para realizar todos os seus desejos?

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Não há problema algum em desejar e realizar a compra de todos esses bens que você sonha possuir! O que podemos questionar é o quanto e como realmente precisamos consumir? Ou será o consumo, uma forma de tampar um “vazio” dentro de nós? E esse “vazio” pode ter tantos nomes: carência, insegurança, medo, angústia, solidão, raiva, intolerância, etc. Mas, se para viver essa vida idealizada precisamos nos tornar reféns, se endividando no cartão e/ou outras linhas de crédito, perdendo horas de sono e saúde, está então, na hora de reavaliar!

Costumo dizer que o consumo é o calcanhar de Aquiles da maioria das pessoas.  Uma lição que trago da minha experiência de vida é que determinadas escolhas exigem sacrifícios, e para podermos materializar nossos sonhos de consumo e/ou nossa independência financeira, precisamos gerenciar e controlar nossa vida financeira, agindo intencionalmente, para o nosso sucesso.

Vamos trocar aqueles sentimentos negativos que tentamos suprimir dentro de nós através do consumo, pelos sentimentos efetivos de: prosperidade, merecimento, amor próprio, confiança, sucesso, e muitos outros que vierem à mente! Deixemos que esses sentimentos orientem nossas ações e iniciativas!

Considerando que a poupança é uma atitude de efeito imediato sobre as finanças, ela também tem que ter uma relação direta com nossos objetivos. Pois, poupar sem objetivo é como ser escravo do dinheiro. Isso também, não traz felicidade para ninguém. Um exercício engraçado, mas muito produtivo é colocar muitos maços de notas a nossa frente e dizer: “Eu mando em você!”.

Os objetivos devem refletir nossas necessidades e desejos. Ao mesmo tempo, devem ser possíveis de serem atingidos, pois, do contrário, podem gerar desmotivação.

Concluindo, para termos sucesso em nossos desejos e realizações, precisamos pensar positivamente e agir construtivamente!

Imaginem estarmos em um avião sobrevoando o Brasil e acontece uma pane na turbina, fazendo um barulho enorme.  Que tipo de piloto nós gostaríamos de ter neste momento? Um que sai correndo e gritando: “Esta droga vai cair! Vamos todos morrer!”. Ou um que diz com segurança: “Coloquem o cinto, e tenham calma! A situação é difícil, mas vamos conseguir aterrizar sãos e salvos!”. Não estou dizendo que o segundo piloto irá conseguir, mas sem dúvida, é uma forma mais construtiva e com mais possibilidade de resolver o problema! Quando nos colocamos no papel de piloto de nossas vidas, que tipo de piloto estamos sendo?

Enfatizando essa questão, já reparou que líderes e pessoas bem-sucedidas são na maioria das vezes pessoas otimistas? Isso está diretamente relacionado com a energia que cada um de nós emana. Trocamos energia com o universo a todo o momento, muitas vezes inconscientemente, e prestar mais atenção no direcionamento de nossos pensamentos e consequentemente, nas nossas escolhas e atitudes, nos provará quão responsáveis somos por tudo que atraímos para nossa vida, seja felicidade ou infelicidade.

O que você está atraindo com seus pensamentos e suas atitudes?

Como você tem escolhido encarar o dinheiro na sua vida?

Problema ou solução?

 

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“Dinheiro! Problema ou solução?”, através do nosso site:

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 Cristiane Mansur Simão

Economista – Consultora Associada

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