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Por que ainda temos poucas?

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Em nosso país, ainda que a Presidência da República seja ocupado por uma mulher, é comum observarmos uma pequena presença feminina nas equipes executivas das empresas brasileiras. Embora haja muitos esforços para transformar esta realidade, a mudança não tem alcançado a velocidade necessária para se concretizar. Vamos refletir acerca das hipóteses aplicáveis à questão e, porque mesmo depois de tantas décadas de conquistas das mulheres no mercado de trabalho, ainda não enxergamos um panorama desejado.

Será que faltam mulheres qualificadas em condições de terem sua representação equiparada à dos homens em postos de comando? Não parece ser este o ponto, pois pesquisas comprovam a existência, hoje, de mais pessoas do sexo feminino (58%) com diploma de curso superior do que homens no Brasil.

Se a falta de qualificação não é o principal fator explicativo, por que ainda temos poucas mulheres entre os principais executivos das maiores empresas brasileiras? Estas e outras pesquisas revelaram também que a participação de mulheres em posições de alta liderança é de apenas 4%, apesar de toda capacitação e ambição que elas possuem em relação à carreira.

Será que então mesmo tendo os requisitos necessários, as mulheres continuam optando por investirem mais tempo e

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se dedicarem mais intensamente na formação de suas famílias? Não parece tampouco ser esta a principal explicação, pois atualmente o contingente de mulheres que priorizam suas carreiras e postergam os planos de constituir uma família tem aumentado significativamente. Muitas tem adiado a maternidade ao máximo que podem, elevando consideravelmente o número de mulheres que geram o primeiro filho em torno dos 40 anos de idade.

Será que ainda temos preconceitos quanto à capacidade das mulheres em liderar?  Será que nossa sociedade e as empresas brasileiras não valorizam demasiadamente o estilo masculino de liderar? Particularmente, enxergo nestas possibilidades, as principais explicações. Acredito que exista um fenômeno de percepção, que contribua para a mulher continuar sendo percebida como profissional em condições de desigualdade comparativamente ao profissional do sexo masculino. Enquanto o homem historicamente esteve inserido desde sempre no mercado de trabalho, a mulher ainda continua travando batalhas para conquistar seu espaço e condições semelhantes. O chefe em nossa sociedade patriarcal sempre foi o homem. Não é à toa que sempre que nos referimos à uma mulher como chefe da família, dizemos: “Ela é o homem da casa”.

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A referida mentalidade pode estar associada à percepção de que o homem é mais preparado para liderar, uma vez que diferente da mulher, não precisa se preocupar tanto com os conflitos entre carreira e família. Este tão sonhado equilíbrio, também pode ser outra razão para que muitas mulheres não cheguem ao topo das posições de liderança, levando-as a abrir mão de parte da progressão da carreira pelo simples desejo de obterem um estilo de vida mais balanceado.

Caberá às empresas auxiliar nesta mudança cultural, estruturando políticas empresariais e provendo ações e iniciativas que valorizem a diversidade dos estilos de liderança e que promovam condições de forma que todos os profissionais, independente do gênero, possam ter mais êxito na busca do equilíbrio entre carreira e seus outros papéis. Como consequência, talvez, daqui há alguns anos, teremos uma maior presença feminina nas equipes de executivos das companhias brasileiras.

Escrito por Marina Cavalcanti

Coach e Consultora em Desenvolvimento e Gestão de Pessoas

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